quarta-feira, 30 de março de 2016

Supermercado colhe verduras plantadas na própria loja

Verduras e temperos são cultivados dentro do supermercado - nas próprias prateleiras

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Pâmela Carbonari - Superinteressante - 29/03/2016


Consumidores preocupados com sustentabilidade e consumo consciente preferem alimentos orgânicos, compram de pequenos produtores, escolhem produtos com embalagens menos nocivas ao meio ambiente e torcem o nariz para aqueles que precisaram viajar por horas para chegar às prateleiras. Pensando nisso, um supermercado de Berlim decidiu reduzir a distância entre os clientes e as plantações: e cultivar verduras dentro da própria loja.

O mercado Metro instalou caixas modulares nas prateleiras onde planta verduras, rabanetes e ervas. No micro jardim do supermercado, todo o ambiente é controlado por computador: umidade, temperatura, nutrientes e exposição à luz. Sem terra e com técnicas de hidroponia, as plantas crescem mais rápido, mais fortes e com economia de fertilizantes e água.

E a safra farta impressiona. De acordo com um de seus criadores, Erez Galonska, em uma bandeja de um metro quadrado é possível produzir de quatro a seis plantas por dia durante um ano - a colheita equivale ao dobro do esperado para uma estufa tradicional.

A empresa de design responsável pelo projeto, batizado de Infarm, afirma que, pelo bom aproveitamento de espaço, o método pode baratear a agricultura vertical.

Na maioria das estufas tradicionais, cada estágio de crescimento da planta acontece em um local diferente, e isso exige escala para que a plantação seja econômica e eficiente. No Infarm, todas as etapas acontecem no mesmo lugar.

"Se você olhar para o nosso sistema, vai ver um mar verde. Não há perda de espaço nem desperdício de energia", afirma o cofundador do Infarm, Guy Galonska.

Os criadores da horta futurista acreditam que o cultivo indoor de alimentos é a chave para diminuir a quantidade de dióxido de carbono na Terra. Eles se apoiam em um estudo da Universidade de Columbia que defende que se todas as cidades do mundo produzissem 10% de seus alimentos em locais fechados, seria possível "devolver" 880 mil km² de área às florestas (aproximadamente 16% do tamanho da amazônia) e, com isso, reduzir o dióxido de carbono da atmosfera ao nível que era em 1980.

Vantagens da alface de prateleira

As verduras nascidas no interior do mercado foram cultivadas com menos água, não têm pesticidas ou fertilizantes, não passaram por nenhum processo de transporte, armazenamento, refrigeração, nem estão embaladas em sacos plásticos.

Além dessas vantagens ambientais, os produtos são um prato cheio para os chefs que procuram alimentos frescos. E é por isso que o projeto piloto do Infarm está no atacado do Metro, onde os chefs de cozinha da região fazem compras para seus restaurantes.

A empresa também desenvolveu um aplicativo para que os chefs encomendem temperos e ervas especiais que não conseguem encontrar facilmente. A iniciativa serve para que os profissionais acompanhem o crescimento das plantas, tenham novas ideias de pratos e se familiarizem à agricultura vertical.

O futuro do varejo

O projeto piloto do Infarm funciona no Metro há seis meses com ervas e verduras, mas os planos são de adaptar para outros tipos de vegetais. A próxima unidade, por exemplo, será de pimentas e tomates.

"Nós vemos como essa tecnologia é capaz de fornecer muitas outras coisas, como arroz, soja e certos tipos de frutas. Se a agricultura vertical vai substituir a tradicional? Acho que vai levar algum tempo. Mas em Marte, por exemplo, será apenas vertical" afirma Galonska.

A empresa quer provar que não há limites para o cultivo vertical e que, ao contrário do que se prega em relação a esse tipo de agricultura, é possível cultivar diversas culturas mesmo estando na cidade.

A Infarm pretende adaptar as caixas em diferentes tamanhos para instalar o sistema também no varejo. Há, inclusive, a intenção de começar um modelo business-to-business em que restaurantes, cafés e mercearias cultivem seus próprios produtos. E, no melhor dos cenários, vender essa tecnologia para que as pessoas possam plantar na cozinha de casa. Seria ótimo abrir a gaveta e ter uma horta como a do cozinheiro Nicolas, do filme A espuma dos dias, não é mesmo?

Saiba como fazer e usar uma composteira caseira

Saiba como fazer e usar uma composteira caseira

A compostagem é um conjunto de técnicas aplicadas para controlar a decomposição de materiais orgânicos.
30 de March de 2016 • Atualizado às 12 : 00
Saiba como fazer e usar uma composteira caseira
O resíduo orgânico possui grande potencial de ser reciclado e transformar-se em vida ao virar adubo. Este composto alimenta as plantas, que por sua vez, sequestram gases de efeito estufa, melhoram nosso ambiente e alimentam.
A coleta seletiva e a reciclagem dos resíduos são indispensáveis nos dias de hoje, pois reduzem o volume de lixo disposto em aterros e incineradores. Além disso, esta ação nos possibilita assumir um papel ativo na busca de soluções criativas para um mundo mais responsável.
A compostagem é um conjunto de técnicas aplicadas para controlar a decomposição de materiais orgânicos por meio da ação de microorganismos. Esse processo transforma o resíduo orgânico em composto estabilizado, rico em húmus e nutrientes minerais, com atributos físicos, químicos e biológicos superiores àqueles encontrados nas matérias primas, permitindo que seja utilizado como adubo.

Imagem: Ericb007/iStock
Composteira caseira
A composteira caseira é formada por três caixas de plásticos empilhadas e interligadas por pequenos furos feitos ao fundo. A caixa inferior serve para escoamento e armazenamento de chorume, líquido formado durante o processo de decomposição do material orgânico. Nesta caixa existe uma torneira que serve para a coleta deste material. A caixa do meio é a digestora, nela será despejado todo o material orgânico (restos de comida) da sua casa. A proporção é sempre 2:1, ou seja, duas partes de material úmido (restos de alimentos) pra uma parte de material seco (serragem, por exemplo). Para acelerar o processo de decomposição, são coladas minhocas nesta segunda caixa. A terceira caixa, também digestora, será utilizada quando a segunda estiver cheia. As minhocas utilizam os furos para migrar para a caixa de cima, quando o processamento de todo o material chaga ao fim. Isso significa que ou composto já está pronto pra ser utilizado.
Ao contrário do que muitas pessoas pensam, o chorume formado na composteira caseira não é contaminante. O líquido, também conhecido como “chorume do bem” deve ser utilizado na proporção de um litro de chorume pra dez litros de água. Ele também pode ser usado como biofertilizante.
O composto precisa ser mexido sempre que forem adicionados novos restos de alimentos. A oxigenação auxilia a ação dos microorgasnismos e é importante para evitar o mau cheiro. Além disso, o composto também precisa estar sempre úmido. O teste simples, de pegar o composto com a mão e apertá-lo é suficiente para saber se a umidade está boa o suficiente. Para estar na medida certa, a mão deve ficar úmida, mas não deve escorrer, no entanto, podem pingar algumas gotas. Se o líquido ainda estiver escorrendo, é preciso adicionar mais terra ou serragem para equilibrar. Do mesmo modo, se o composto estiver muito seco deve ser adicionado um pouco de água.
Observando as instruções acima e revolvendo sempre o material dentro do recipiente, o resultado será um ótimo composto e uma quantidade significativa de lixo reciclado.
Para que o processo de decomposição seja acelerado, evite descartar materiais grandes, antes de colocar em sua composteira, triture-o. Quanto menores forem os materiais, mais os microrganismos trabalham e mais rapidamente os materiais se decompõem.
Pra saber se a sua compostagem está funcionando adequadamente ela não deve cheirar mal e tem que ter um cheiro doce de terra. O mau cheiro pode ser causado pela adição de carnes, ossos ou estercos de cães e gatos, por isso esses materiais devem ser evitados. A falta de oxigenação do composto torna o ambiente propício para a ação de microorganismos decompositores anaeróbicos que são responsáveis pelo cheiro ruim.
No final o composto deve apresentar um aspecto o qual não é possível distinguir os tipos de material. O volume deve ter reduzido de 50% a 75%, sua coloração deve ser escura e ao pegá-lo com as mãos tem que estar um pouco escorregadio como se tivesse um pouco de sabão. Dica: se quiser use uma peneira para homogeneizar o composto, ficará com uma aparência muito boa.
Uso
O composto deve ser misturado com terra ou aplicado diretamente no solo. O adubo deve ser adicionado na época de plantio, pois além de prover nutrientes para as plantas, ele atua também na melhoria das condições químicas, físicas e biológicas do solo. Em locais sem vegetação, o composto ajuda a melhorar as condições do solo além de minimizar efeitos do sol e da chuva. Com informações do blog Reciclorgânica.
Por Fernanda D’Addezio – Redação CicloVivo

Cientistas geram energia com tomates que iriam para o lixo


Vanessa Barbosa - EXAME.com - 30/03/2016
Oregon State University
Uma equipe de cientistas está explorando uma fonte, no mínimo, incomum de eletricidade: tomates danificados que são considerados impróprios para venda no supermercado.

O projeto piloto envolve uma célula a base de combustível biológico que utiliza resíduos de tomate que sobraram das colheitas na Flórida, nos Estados Unidos.

Todos os anos, o estado americano joga no lixo nada menos do que 400.000 toneladas de uma mistura de tomates danificados ou comidos por pragas e de sementes descartadas na produção de molhos.

Todo esse rejeito é transferido para aterros sanitários, liberando metano, um gás de efeito estufa perigoso. Atento ao problema, um grupo de pesquisadores da Escola de Minas e Tecnologia de Dakota do Sul desenvolveu uma célula de combustível microbial especial para transformar os resíduos em eletricidade.

Graças à ação oxidante das bactérias aeróbicas, é possível processar os resíduos de tomate e gerar uma corrente elétrica. O pigmento de licopeno no tomate, segundo os pesquisadores, é um excelente mediador para incentivar a geração de cargas elétricas. O processo também neutraliza os resíduos, impedindo que eles emitam gases de efeito estufa, vilões do aquecimento global.

Pelos cálculos dos pesquisadores, as tais 400.000 toneladas de resíduos de tomate desperdiçados na Flórida poderiam gerar energia suficiente para abastecer a Disney World por 90 dias. 

Neste momento de testes em pequena escala, porém, os resultados são bem mais módicos - cerca 0,3 watts de eletricidade por 10 miligramas de produto.

A ideia é aperfeiçoar o processo para aumentar a escala. Os pesquisadores apresentaram seus trabalhos neste mês em um encontro da American Chemical Society (ACS), a maior sociedade científica do mundo.
Fonte:http://planetasustentavel.abril.com.br/noticia/energia/cientistas-geram-energia-tomates-iriam-lixo-942880.shtml

Máquinas simples - aula com vídeos


Fungos- vídeo


Cogumelos venenosos



Cogumelos Alucinógenos


As drogas alucinógenas são aquelas que afetam diretamente no cérebro e os sentidos, o que causa alucinações e delírios, fazendo com que a pessoa veja, escute, cheire ou até mesmo tente tocar coisas que não existem. Grande parte das drogas alucinógenas vem da natureza, principalmente das plantas e cogumelos. Essas plantas já foram descobertas a muito tempo, na antiguidade e os usuários as consideravam plantas divinas devido aos efeitos causados. E, até hoje algumas culturas indígenas de vários países usam essas plantas de modo religioso, ainda levando em consideração seus efeitos.
Existem quatro gêneros de cogumelos alucinógenos: Psilocibe, Panaeolus, Capelandia e Amanita. No Brasil são encontrados dois gêneros que são o Psilocibe e também o Panaeolus, porém o tipo mais conhecido é o do gênero da Amanita e em especial a Amanita muscaria. Eles são coloridos e tem efeito semelhante a droga LSD, porém mais brando e de duração mais curta.
As drogas alucinógenas causam muitos efeitos, no entanto não são fáceis de prever, pois os efeitos diferem de pessoa pra pessoa . Os efeitos começam em cerca de uma hora após ter usado a droga e acaba ficando mais forte após três ou quatro horas e pode durar até 12 horas após o uso. Entre os efeitos estão no som e na visão, como ver cores muito brilhantes e também ouvir sons bastante agudos, algumas pessoas até se confundem vendo sons e ouvindo cores, pois os sentidos se atrapalham, o tempo também passa bem devagar, mudanças emocionais, cansaço, náuseas ou vômitos, problemas de coordenação, o humor também varia com altos e baixos.
Existem também as viagens más, mais conhecidas como “bad trips”. Algumas vezes os efeitos dos alucinógenos são negativos como: medo, angustia, pânico, alucinações que causam desespero na pessoa e também o medo de perder o controle e ficar louco.
Não existe ainda nenhuma evidência que alucinógenos causam dependência. Isso talvez se deve ao fato de que se uma pessoa vier a usar todo dia um alucinógeno não se terá mais o mesmo efeito, mas sim depois de no mínimo uma semana de intervalo. Existe grande risco de acidentes com pessoas que usam alucinógenos pelo fato dos sentidos se atrapalharem. Há também um grande risco com quem mistura alucinógenos com álcool ou anfetaminas, pois o efeito pode aumentar muito.
 Amanita muscaria, um cogumelo alucinógeno. Foto: photowind / Shutterstock.com
Amanita muscaria, um cogumelo alucinógeno. Foto: photowind / Shutterstock.com

A ingestão de cogumelos errados pode causar intoxicações e até serem fatais.




Fonte:http://www.infoescola.com/reino-fungi/cogumelos-alucinogenos/

Os 10 Cogumelos mais bizarros, alucinógenos e mortais do mundo

Os 10 Cogumelos mais bizarros, alucinógenos e mortais do mundo

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Cogumelos Top 10

É melhor você tomar muito cuidado antes de chegar perto de um cogumelo... Comer um deles ou tomar um chá pode ser fatal!

Os cogumelos podem ser um delicioso alimento, ou um veneno terrível, mas como diferenciá-los? Bem, infelizmente nem um micologista (especialista em fungos) poderia saber com certeza, afinal estima-se que apenas 5% das espécies estejam classificadas na literatura biológica...

E mesmo que um cogumelo se pareça muito com uma espécie comestível, é bom não arriscar, afinal um mesmo gênero pode ter espécies mortíferas, alucinógenas e comestíveis, que é o caso dos cogumelos do gênero Amanita!

Veja abaixo alguns exemplos dos mais estranhos cogumelos e você vai ver que as aparências podem enganar mesmo. E lembre-se: Nenhum cogumelo deve ser consumido indiscriminadamente, pois podem ser perigosos e até fatais!

10 - Cogumelo comestível - Amanita caesarea

Cogumelo comestível - Amanita caesarea
Mesmo sendo da mesma família dos cogumelos mais venenosos e alucinógenos do mundo, ele pode ser comido até mesmo cru, sem perigo de intoxicação.No Brasil ele não existe, mas faz muito sucesso nas cozinhas da Europa.

9 - Coprino Barbudo - Coprinus comatus

Coprino Barbudo - Coprinus comatus
Conhecido também como “juba desgrenhada”, ele é comestível e até bastante comum. Diferente da maioria das outras espécies de cogumelos, ele se dissolve dentro de poucas horas de armazenamento, por isso costuma-se consumi-lo logo após a colheita.

8 - Anil - Lactarius indigo

Lactarius indigo
Com sua coloração azul-prateada, ele tem esse nome porque expele um líquido leitoso azul quando cortado. Apesar de ser comestível e até popular na culinária mexicana, ele não é muito utilizado no resto do mundo, pois apresenta textura granulosa e sabor amargo.

7 - Cogumelo Barbudo - Erinaceus Hericium

Cogumelo Barbudo - Erinaceus Hericium
As aparências enganam mesmo! Esse cogumelo pode parecer terrível, mas é comestível e medicinal. Dentre seus vários benefícios já estudados , estão a proteção do sistema nervoso e o aumento da função imunológica. Em alguns países o seu extrato é vendido em comprimidos.

6 - Morchella - Morchella esculenta

Morchella esculenta
Ele é bem esquisito, mas é um dos cogumelos mais desejados no mundo da culinária, principalmente a francesa. Porém, assim como no caso do "cogumelo cerebro", nunca devem ser comidos crus: saber prepará-los é fundamental!

5 - Cogumelo Cérebro - Gyromitra esculenta

Cogumelo Cérebro - Gyromitra esculenta
Ele é muito feio mesmo, lembra até um cérebro humano, podendo alcançar 10 centímetros de altura e 15 de largura. Esse fungo é venenoso e pode ser até fatal se consumido cru, mas se cozido corretamente pode ser comestível e dizem que tem ótimo sabor, sendo um famoso petisco na Escandinávia. Como alguém teve coragem de comer isso da primeira vez, pra descobrir que era bom, nós também não sabemos...

4 - Cogumelo Sangrento - Hydnellum pecki

Cogumelo Sangrento - Hydnellum pecki
Você pode vê-lo como sangrento ou como um suculento sorvete com calda de morango ou um mousse, depende de você... mas o fato é que esse cogumelo não é comestível. Sua seiva brilhante com pigmento avermelhado contém propriedades anticoagulantes.

3 - Cogumelo Azul - Entoloma hochstetteri

Cogumelo Azul - Entoloma hochstetteri
Parece até algo saído do filme 'Avatar'! Não se sabe muito sobre ele, nem se ele pode ser fatal ou se é comestível. A espécie é tão famosa na Nova Zelândia que aparece nos selos e no dinheiro do país.

2- Cogumelo do Mario Bros - Amanita muscária

Cogumelo do Mario Bros - Amanita muscária
Se você costumava jogar Mario Bros deve ter reconhecido esse de cara. Mas se você tentar fazer como o personagem e comer um desses pode ficar "doidão" pra sempre! Um pedacinho de apenas 1 grama pode ter efeitos alucinógenos fortíssimos, que podem durar muitas horas. Apesar de ser um dos alucinógenos mais antigos da humanidade, o relato de mortes pelo seu uso é raro.

1 - Cicuta Verde - Amanita phalloides

Cicuta Verde - Amanita phalloides
Esse é simplesmente o cogumelo mais venenoso e fatal do mundo, sendo o responsável por 90% dos casos de envenenamento por cogumelos em todo o planeta. Na Europa é responsável por milhares de casos graves de intoxicação e mortes. Já foram várias as suas vítimas, inclusive o Papa Clemente VII, que morreu depois de comer um único cogumelinho desses. Mais recentemente, em 2012, turistas orientais na Austrália se intoxicaram, e dois deles morreram, com esses mesmos cogumelos que foram servidos na Ceia de Ano Novo por engano, confundidos com espécies comestíveis. Suas toxinas atacam o fígado e rins, provocando danos irreversíveis, mesmo antes do aparecimento dos primeiros sintomas. O único tratamento possível na maioria dos casos é um transplante de fígado! Calcula-se que apenas 50 gramas desse cogumelo sejam suficientes para provocar a morte de um ser humano adulto.

Fonte: http://www.curtoecurioso.com/2015/02/os-10-cogumelos-mais-bizarros.html

Cogumelos comestíveis

Fungos - imagens

 






terça-feira, 29 de março de 2016

Benefícios dos cogumelos para a sua saúde

Benefícios dos cogumelos para a sua saúde

Shitake, shimeji, champignon, cogumelo-do-sol, entenda como estes e outros tipos podem ajudar até mesmo no combate ao câncer

POR BRUNA STUPPIELLO PUBLICADO EM 17/12/2013
Existem diversas espécies de cogumeloscomestíveis e cada uma delas é rica em substâncias importantes para a saúde e que podem até mesmo ajudar a prevenir doenças graves. Com a ajuda de especialistas, listamos os principais benefícios proporcionados por estes fungos e apontamos quais os tipos que podem oferecer este auxílio.

Não existe uma quantidade exata recomendada de cogumelo. "Acredito que em torno de 250 a 300 gramas por semana seja interessante para uma alimentação balanceada", estima Priscila Credendio. O excesso do alimento não acarreta problemas para a saúde, a única questão é que algumas pessoas podem ser alérgicas.

O cogumelo e o câncer


Os cogumelos podem ajudar no combate ao câncer - Foto: Getty Images

Estudos preliminares apontam a relação entre o cogumelo e o tratamento do câncer, isto porque o alimento é rico em beta-glucanas, especialmente a lentinana. "Essa substância estimula o sistema imunológico, especialmente células chamadas de natural killer que destroem as células cancerígenas", explica o oncologista e mastologista Jorge Laerte Gennari.

Jorge Genari utiliza comprimidos de cogumelo-do-sol como parte do tratamento do câncer de mama. "Tenho 400 pacientes em observação para saber se o cogumelo auxilia no tratamento deste câncer. Porém, isso não invalida a recuperação convencional, como cirurgia e quimioterapia, ele não é milagroso", alerta Genari.

A mesma substância também pode ser interessante para o tratamento de portadores do vírus HIV. "Afinal, como as beta-glucanas melhoram o sistema imunológico, elas também podem ser interessante para o tratamento desta doença, contudo, estudos mais detalhados ainda são necessários", diz Genari.

O cogumelo que possui maiores quantidades de beta-glucanas é o cogumelo-do-sol, Agaricus brasiliensis. Porém, o champignon de Paris e o shitake também contam com esta substância benéfica para o organismo.  

Ação antimicrobiana


O shitake possui ação antimicrobiana - Foto: Getty Images

Alguns cogumelos se destacam pela ação antimicrobiana e assim podem combater alguns micro-organismos prejudiciais para o organismo. Isto ocorre porque em seu ambiente natural os cogumelos necessitam de compostos antibacterianos e antivirais para sobreviver. Alguns estudos iniciais apontaram inclusive melhora de sintomas do HIV após o consumo do fungo.

Certas espécies se destacaram por sua ação antimicrobiana. "O pleurotus salmon possui esta atividade comprovada contra certas bactérias por conter a substância pleurotina", explica biotecnóloga Priscila Credendio, mestre em Ciência dos Alimentos. Segundo a bióloga Sascha Habu, o shitake, o funghi e o cogumelo dourado também possuem ação antimicrobiana.  

Ação antioxidante


Os cogumelos possuem ação anioxidante - Fotos: Getty Images

Os cogumelos possuem forte ação antioxidante, ou seja, agem combatendo os radicais livres do organismo. "Isso implica positivamente em várias doenças humanas como o câncer, a artrite reumatoide, cirrose, arteriosclerose, bem como processos degenerativos associados com a idade", explica Habu.

A ação antioxidante ocorre porque os cogumelos são ricos em vitaminas A e C, betacaroteno, compostos fenólicos, terpenos, entre outras substâncias que possuem este efeito. Os principais tipos que se destacam por essa ação positiva são: champignon de Paris, portobello, cogumelo-do-sol, shitake, hiratake, cogumelo rei e cogumelo salmão.  

Diminui o colesterol


Os cogumelos podem ajudar a baixar o colesterol - Foto: Getty Images

Estudos iniciais relacionam os cogumelos com a diminuição do colesterol. "Uma pesquisa que realizamos com ratos demonstrou que o nível do colesterol total foi reduzido em 27% com polissacarídeos do cogumelo-do-sol, Agaricus brasilensis, no entanto o mecanismo ainda é desconhecido", conta Habu.

Uma das questões que poderia contribuir para o benefício é o fato de alguns cogumelos, o shimeji e o oudemansiella canarii, serem ricos em vitamina B3, que ajuda na diminuição do colesterol ruim, LDL. Outra possibilidade é o fato do fungo ser rico em fibras o que também contribui para reduzir os níveis do LDL. Alguns cogumelos especialmente o shitake, possuem a eritadeina, esta substância também ajuda a reduzir os níveis de colesterol.  

Combate o diabetes


Os cogumelos podem ajudar a combater o diabetes - Foto: Getty Images

Outro ponto interessante dos cogumelos é que ajudam no controle do diabetes. "Vários tipos possuem propriedades hipoglicêmicas, que baixam o açúcar no sangue, devido à quantidade de fibras, polissacarídeos e outros compostos presentes no alimento", afirma Habu.

As beta-glucanas também teriam um efeito antidiabético. Diversos estudos preliminares realizados com ratos, entre eles um feito pela Universidade de Gimhae na Coreia do Sul, mostraram que após consumirem o cogumelo-do-sol, que é rico em beta-glucanas, houve redução na concentração de glicose dos animais.  

Bom para quem tem doenças na tireoide


Os cogumelos são bons para quem tem problemas na tireoide - Foto: Getty Images

Alguns estudos apontam que certos tipos de cogumelos possuem compostos que agem no metabolismo e podem auxiliar no controle de alguns hormônios. Alguns deles são os secretados pela tireoide, portanto o consumo do alimento é interessante para quem tem doenças na tireoide como o hipertireoidismo e o hipotireoidismo. 

Rico em ácido fólico


Os cogumelos são ricos em ácido fólico - Foto: Getty Images

O ácido fólico está presente nos cogumelos, especialmente no shitake. A carência desta substância pode levar a doença cardiovasculares, câncer e desordens mentais, como a doença de Alzheimer, além de resultar na má formação do feto e más formações congênitas.

O nutriente é essencial para as gestantes, pois contribui para evitar malformações neurológicas no feto, já que ele ajuda na construção do tubo neural do bebê. Além disso, um estudo publicado pela Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, observou que tomar suplementos alimentares de ácido fólico durante a gravidez reduz as chances do bebê nascer com autismo. 

Fonte : http://www.minhavida.com.br/alimentacao/galerias/17155-beneficios-dos-cogumelos-para-a-sua-saude

AULA COM PARÓDIAS - 6º ANO