Essa técnica não é nenhuma novidade. Os seus princípios já são ensinados há anos nos colégios de todo o mundo e são conhecidos desde 1780, quando o italiano Luigi Galvani fez as primeiras experiências do tipo. Entretanto, a tecnologia desenvolvida no estudo de Rabinowitch aumenta consideravelmente a potência.
A técnica é bastante simples e não requer muito. Esta bateria com material orgânico é criada comauxílio de dois metais: um ânodo (um metal como zinco, com eletrodos negativos) e um cátodo (cobre, que possui eletrodos positivos). O ácido dentro da batata forma uma reação química com o zinco e o cobre que libera elétrons, que fluem de um material para o outro. Nesse processo, a energia é liberada.
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A pesquisa

Os pesquisadores, que estão desde 2010 realizando experiências com diversos tipos de batatas para descobrir como aumentar a eficiência energética, descobriram que isso poderia ser alcançado com uma medida simples.
Cozinhando as batatas por oito minutos, acaba quebrando os tecidos orgânicos e reduzindo a resistência, o que facilita o movimento dos elétrons e produz mais energia. Além disso, fatiar a batata em quatro ou cinco pedaços aumentou a eficiência energética em até dez vezes. Tais testes conseguiram comprovar que pode ser economicamente viável usar as batatas como fontes de energia.
É energia de baixa voltagem, mas é suficiente para construir uma bateria que poderia carregar telefones celulares ou laptops em lugares onde não há rede de energia“, diz Rabinowitch.
Em outros países, há pesquisas para explorar a criação de energia com alimentos abundantes localmente. No Sri Lanka, pesquisadores estudam a forma de otimizar o uso da energia elétrica com bananas. As mesmas técnicas – cozinhar e fatiar – funcionaram.
Fonte: http://diariodebiologia.com/2016/03/pesquisadores-descobriram-como-iluminar-um-quarto-por-40-dias-so-com-uma-batata/?utm_source=facebook.com&utm_medium=social&utm_campaign=Postcron.com